Segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, os chatbots criados em 2022 aumentaram em 47%. Isso se deve por conta das infinitas possibilidades de uso e da facilidade de implantação. A previsão, conforme os estudos da Juniper Research, diz que os gastos globais do varejo com chatbot devem chegar a US$ 72 bilhões em 2028.
Apesar de escutarmos falar sobre os bots eliminarem tarefas humanas, a verdade é que eles ainda precisam de vários ajustes e auxílios humanos. Assim, realizam tarefas que são automatizadas, dando chance à equipe de focar suas atenções às estratégias, possibilitando os profissionais exercerem outras funções.
Confiar 100% no trabalho do chatbot para sua empresa pode ser um pouco problemático, pois não é a solução de tudo. A conversa é gerada a partir de um banco de dados, que precisa ser muito bem estruturado para que não confunda o cliente e produza o efeito inverso do desejado. É necessário um acompanhamento contínuo para melhorar a eficácia e a precisão nas respostas, ou seja, combinar o trabalho do chatbot com os profissionais é a melhor forma de estar atento às experiências dos clientes.
Diante disso, antes de inserir a ferramenta na sua empresa, é necessário pensar que é melhor investir em um chatbot mais complexo e que atenda suas expectativas e necessidades do que preferir o mais econômico e frustrar o cliente. Outro ponto bastante importante é dar uma opção dentro do bot para que o cliente converse com algum atendente, a fim de deixar claro que, caso o consumidor prefira, há uma equipe pronta para respondê-lo.
Entretanto, não devemos nos esquecer que as Inteligências Artificiais estão avançando de maneira acelerada. Logo, quanto mais avançada for a IA, menor será a dependência humana.