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Conforto. Essa palavra está mais atrelada ao e-commerce do que imaginamos. Por trás dela permeiam diversos pontos do grande universo da internet. O poder do conforto volta-se para a facilidade de execução das nossas ações, a busca por produtividade e agilidade é algo muito priorizado pelas grandes empresas que querem otimizar o tempo a fim de ganhar mais dinheiro.
Além das empresas, o consumidor também quer conforto, quer comprar sem precisar pegar o trânsito, escolher produtos entre várias opções e, claro, uma boa experiência de compra. O varejo online já se mostrou confiável e seguro, tanto que o foco agora está sendo em elevar o nível dos anúncios, investindo fortemente em tecnologia.
É nesse sentido que entramos no assunto da automação, um campo bastante ligado ao conforto. Pensando no cliente, a comparação clássica entre varejo online e varejo físico é a rapidez com que se consegue o produto, ir à loja é ter a mercadoria instantaneamente. Com a automação nos sistemas de entrega, uma empresa de vestuário pode embalar 1.800 pacotes por hora, isso possibilita envios no mesmo dia. Nos sistemas conectados aos dados e emissão de notas fiscais, eles conseguem emitir códigos de barras para as embalagens.
Assim, percebemos que a automação das embalagens e entregas também são algo já superado e efetivo. Como a tecnologia não para, a automação está sendo inserida em todos os tipos de serviço, como mensagens e anúncios integrados à inteligência artificial. A velocidade em que avança a tecnologia pode se tornar preocupante.
Segundo Bill Gates, fundador da Microsoft, durante um evento da Goldman Sachs e SV Angel, em São Francisco, quando a IA se desenvolver de forma mais concreta, os sites de busca e lojas online não mais existirão. O empresário acredita que a IA será como um agente pessoal, que a utilizaremos como fazemos hoje nos sites de busca. Pela velocidade com que estão caminhando as coisas, talvez isso não seja tão distante de se pensar, pois a Alexa já é um tipo de assistente pessoal que responde todas as suas perguntas e pode se conectar com as luzes da casa. Isso tudo é e seria ainda mais confortável. Diante disso, surgem inúmeros questionamentos sobre o futuro. A automação das coisas vai nos persuadir por meio do conforto? Ou será possível o conforto se transformar em desconforto?