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Diante do crescimento das compras realizadas pelos smartphones, os aplicativos começaram a ser mais utilizados, com aumento de 44,8% no ano de 2022. Diversas lojas começaram a oferecer descontos e cashbacks somente para os aplicativos, fazendo com que o consumidor faça uso destes ao invés de seus sites.
Os cashbacks são uma forma de motivar esse consumidor a permanecer com a instalação, é atrativo. Outro ponto importante é a notificação informando sobre os descontos, pois é no celular que as pessoas olham mais, fazendo com que sempre recebam ofertas atualizadas dos produtos.
Como já relatado anteriormente, a personalização é algo primordial para que se conclua uma compra. Assim, a facilidade de uso também tem um grande peso nas transações, pois assim como as pessoas baixam os aplicativos, se estes não atenderem às expectativas, ocorre a desinstalação. De acordo com a Opinion Box e Mobile Time, em menos de um mês 47% dos usuários instalaram aplicativos e 48% desinstalaram no mesmo período. Isso pode ser tanto pelo fato da dificuldade do manuseio quanto pelo fato do espaço do celular.
Independentemente disso, o RankMyApp divulgou um registro de 15,7 milhões de instalações no primeiro semestre de 2022, com um aumento de 2,6% em relação a 2021, sendo estas de finanças (50%), saúde e bem-estar (129%), e viagem (35%). O grande pico ocorre a partir de novembro, com a Black Friday juntando com as festas do fim de ano.
Além dos aplicativos de lojas, existem os conversacionais. Pesquisa do E-commerce Brasil aponta que “64% dos brasileiros com smartphone já fizeram compras pelo Whatsapp, 46% usam o Instagram para comprar e 31% compram pelo Messenger (Facebook)”. Os Apps conversacionais se inserem dentro de um contexto de pluralidade, muitas lojas se anunciam por estes aplicativos e se fazem conhecer por lá. Desse modo, o consumidor possui uma ampla opção de escolha de lojas.
As vantagens proporcionadas pelos aplicativos são as principais causadoras do crescimento de seus usuários. Os descontos das lojas, junto com o cashback, são interessantes e favoráveis ao cliente, fazendo parte de uma estratégia de fidelização que só tende a crescer. Já as lojas que atuam por meio dos aplicativos conversacionais têm o contato direto com o cliente, que também é uma forma de personalização, e estão dentro de uma estratégia de visibilidade proveniente dos anúncios. Evidencia-se, então, que diferentes estratégias podem ser abordadas pelos aplicativos e o investimento por meio destes gera lucros às empresas e benefícios aos consumidores.
