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Sabemos a importância que o futebol tem para o Brasil e a movimentação que o país promove em decorrência da copa do mundo, que se encerrou no domingo dia 18 de dezembro. Por iniciar em novembro, acarretou em vários efeitos para o comércio, não só brasileiro, mas também mundial.
Como já publicado em nossos textos, a protagonista do mês de novembro é a Black Friday, que já é uma cultura norte-americana adaptada a nós e neste ano de 2022 experimentou os efeitos da copa. A mistura de promoções e futebol gerou vendas voltadas para o contexto jogos: camisa da seleção brasileira, smart tv e smartphone. Essa foi a ordem de produtos divulgada pelo Google, dados retirados dos produtos mais clicados no Google Shopping na sexta-feira da Black Friday (25 de novembro).
Contudo, por mais que as vendas tenham aumentado em produtos relacionados ao futebol, as lojas foram prejudicadas, pois seus horários foram reduzidos durante as transmissões. Mesmo que as lojas abrissem, os locais que lotariam ainda sim seriam os bares ou reuniões em casas de amigos e famílias, deixando o comércio em segundo plano. A PagSeguro fez uma estimativa em relação à copa de um impacto negativo de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões na quantidade de transações feitas por estabelecimentos comerciais, os quais são os pequenos negócios, microempreendedores, prestadores de serviços e vendedores ambulantes.
Além disso, em uma reportagem publicada pelo E-commerce Brasil, nota-se que durante as partidas de futebol as vendas caíram muito e retomaram após os jogos, aumentando mais de 100% em relação ao início. Durante a primeira partida da seleção brasileira, os picos foram durante o intervalo e as quedas após a retomada do jogo.
Isso só reforça a imagem do proclamado país do futebol, onde os funcionários são liberados para assistir a partida, onde os estabelecimentos fecham por falta de movimento, onde o e-commerce veste a camisa e faz a camiseta da seleção brasileira ser a campeã de vendas.